O texto de do escritor checo Jan Pavel é como uma navalha bem afiada - sem cerimônias e sem ilusões penetra até o âmago da vida de todos nós, ainda que a geração de próprio Pavel se espelhe melhor nesta narrativa. São justamente as pessoas por volta dos trinta e cinco que enfrentam, com mais premência, a questão de um sim definitivo à vida ou de um decisão pela morte em forma de uma existência vazia, inútil, carregada de resíduos do passado e de rituais inúteis. Jan Pavel ja fez a escolha dele - e o seu livro nos traz essa notícia de uma forma convincente e valiosa , do ponto de vista literário. Josef Schwarz jornalista